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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PERIODO CHUVOSO: SAIBA QUAIS AS DOENÇAS MAIS RECORRENTES E COMO PREVENIR

FOTO: Claudio Eloi
Rua Princesa Izabel, Quixeramobim-CE 






No período de chuvas, as pessoas estão sujeitos à proliferação de doenças específicas. De acordo com o coordenador de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Fortaleza, Antonio Silva Lima, essa época chuvosa tem uma distribuição de doenças muito particular.

Ele explica que doenças de transmissões vetoriais, respiratórias e de veiculação hídricas são as mais recorrentes durante o inverno no Ceará. Dentre as doenças de transmissão vetorial, por algum mosquito, a dengue se destaca. Lima ressalta que o mosquito precisa de criadouros abastecidos por água e, na época de chuvas, é mais fácil de se reproduzir.

Já as doenças de transmissão respiratória, especialmente gripes e viroses respiratórias, são intensificadas durante o período. “Quando há chuva, as pessoas se aglomeram mais, ficam mais próximas, o que facilita a transmissão”, diz.

“Além disso, tem as chamadas doenças de veiculação hídrica. As viroses intestinais ocorrem por ter facilidade de contaminação de água e alimentos, com contaminação de reservatórios e depósitos”, explica.

Segundo Lima, a leptospirose, embora seja recorrente durante o período de chuva, ela geralmente ocorre quando há enchentes. “A enchente favorece a transmissão. O acúmulo efetivo de água em vias públicas e alagamentos em áreas mais pobres também facilitam”, afirma.

Como prevenir?
O coordenador pontua algumas medidas para prevenir as doenças. Quanto à dengue, Lima ressalta as medidas preventivas “tradicionais”, como não acumular água em reservatórios ou em tampa de garrafas, ficar atento à caixa d’água e ao vaso sanitário.

Já para as viroses respiratórias é necessário lavar as mãos sempre, não levar crianças doentes para a escola, sempre usar lenço quando espirrar e evitar contato com doentes. Para as viroses intestinais, deve-se lavar muito bem frutas e verduras, lavar as mãos após necessidades fisiológicas e manter padrão de higiene rigoroso com alimentos.

MATÉRIA PÚBLICADA NO JORNAL O POVO

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