Após a notícia de que um casal tinha sido preso em Quixeramobim se passando por policiais federais, a população se surpreendeu com a ousadia dos envolvidos em mesmo após serem desmascarados continuarem afirmando o fato.
A pedido do blog O Sertão é Notícia, um dos advogados mais conceituados da cidade de Quixeramobim analisou o documento apresentado pelo casal Idelvania Gomes Batista, 26, e Deyvison Oliveira da Silva, 29 anos, aos policiais civis e emitiu sua opinião.
Inicialmente vale ressaltar que, além do erro grosseiro de língua portuguesa onde IDADE é escrito IDEDE, a autora assevera ter 25 anos, porém adiante afirma em data de nascimento que nasceu em 14/11/1985, portanto a autora tem 26 anos de idade.
Posteriormente, a falsificação é notada ao colocar a indagação Ensino Superior ao invés de Escolaridade, onde a autora atesta que cursa o 6º semestre do curso de direito na Faculdade Católica Rainha do Sertão, só que para ser Delegado de Polícia Federal é necessário passar em concurso público de provas e títulos, tendo ainda como requisito ter curso de ensino superior completo em direito.
Relativo ao seu estado civil, não sabia, após preencher tantos questionamentos, que se tratava de verbo, tendo em vista que ao afirmar “conjugue”, a autora estava solicitando para conjugar o verbo “estado civil”.
Adiante, percebem-se outros erros básicos, uma vez que as indagações são acerca de Filiação e não pais, e quanto aos filhos, se houver, deve-se responder a quantidade ao invés de negativo ou positivo.
Mais uma vez, denota-se a paixão da autora pela língua portuguesa, principalmente quando se trata de verbos, pois novamente pede para conjugar um verbo só que agora Deyvison Oliveira da Silva.
Em minha opinião acredito que DIAGNÓSTICO só quem pode dar é médico e também que não exista distintivo provisório, tendo em vista que a identificação profissional é recebida no ato de sua posse e essa lei de substituição, no caso a Lei 1.432 de 04 de outubro de 1988, em pesquisa na internet foi encontrada uma lei de mesmo número, mas de 29 de novembro do mesmo ano, que “AUTORIZA O CHEFE DO PODER EXECUTIVO A DOAR ÁREA DE TERRAS À SOCIEDADE COMUNITÁRIA HABITACIONAL DO BAIRRO UNIVERSITÁRIO.”
Atinente sua testemunha, percebe-se que o Dr. Alexandre Girão, renomado jurista formado pela UFC, possui inúmeros cargos incompatíveis, pois além de ser advogado, é Juis (JUIZ) da Vara Criminal e também Desembargador. (Ninja do Direito, podendo até julgar suas causas, pois pode participar de audiência como Advogado e Juiz, e em caso que ele resolva perder sua causa, pode recorrer para ele mesmo, na situação de Desembargador.
Acredito ao menos, diante desse esplêndido termo de substituição, a autora acertou seu nome, ou será que IDELVANIA não teria acento circunflexo na letra a, e assim ficaria IDELVÂNIA?
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