Este blog é destinado aos internautas que buscam diariamente notícias relacionadas ao Sertão Central Cearense, trazendo atualizações sobre o que está acontecendo de mais importante na política, cultura, segurança, eventos e muito mais. Tem como finalidade filtrar e colocar o que foi destaque nos principais jornais que atingem diretamente a nossa população. Tudo o que acontece no Sertão de uma maneira diferente, criativa, e divertida.
Fernando Ivo de Sousa Ribeiro nasceu em Quixeramobim no dia 19 de Abril de 1982, filho de Antônio Genuíno Alves Ribeiro e Maria das Graças de Sousa Ribeiro. Sempre foi apaixonado pela cultura local, fundando em 2004 o Fã Clube Viva o Rei Luiz Gonzaga, com o intuito de levar os fãs do Rei do Baião para Exu-Pe, algo que realiza sempre no mês de Dezembro durante as festas natalícias de Luiz Gonzaga. Em 2006, fundou um bloco de carnaval com o nome de Viva o Rei, onde levou pras Ruas da cidade uma mensagem cultural divulgando tanto a cultura do nordeste como a local.Em 2009 recebeu das mãos do escritor José Marcelo Leal Barbosa, o troféu “Luiz Gonzaga, o Pernambucano do Século”, pelos relevantes serviços prestados á divulgação da vida e obra do Rei do Baião. Em 2011 recebeu na cidade de São João do Rio do Peixe, na Paraíba, o troféu Asa Branca, IV título honorífico em homenagens aos fãs de Luiz Gonzaga. Em 2012 recebeu das mãos do poeta Pedro Sampaio o troféu centenário, um reconhecimento do programa /gonzagão da Cidade pela contribuição a causa da cultura gonzaguiana. Durante as quartas-feiras apresenta na radio Difusora Cristal de Quixeramobim, o Programa Crepúsculo Sertanejo, especial Luíz Gonzaga e Seguidores, junto com o Sanfoneiro Luiz Gonzaga dos Santos, Nônô. Hoje é funcionário Público, filiado ao Partido Verde e aluno do curso de Bacharelado em Administração Pública da Universidade Estadual do Ceará.
Filho de família humilde, sua mãe a Sra. Maria Paulino dos Santos e seu pai Raimundo Marques dos Santos, agricultor e também tocador de 8 baixo.
Nonô nasceu em 22 de julho de 1953 na fazenda Umari, distrito de São José da Macaoca, município de Quixeramobim, que mais tarde vaio a ser hoje denominado município de Madalena. Começou a tocar sanfona aos 15 anos, hoje com 58 anos ainda mantém o verdadeiro forró em seus acordes aonde vem alegrando pessoas de todas as idades. Com 43 anos de profissão Luiz Gonzaga dos Santos é casado com a Sra. Maria das Graças dos Santos, dessa união nasceram cinco filhos, dos quais vem mais um incentivo para manter sua profissão. Contando com o apoio de seus fãs e amigos, Nonô passou por muitas dificuldades para chegar até aqui, sempre sendo um cidadão responsável procurou manter sua profissão mesmo com o pouco estudo. A mais de oito anos mantém na Rádio Difusora Cristal um programa de nome “Crepúsculo Sertanejo” que acontece todas as tardes de segunda à sexta-feira de 16:00 às 18:00 hs.
Em relato a nossa reportagem o mesmo disse que no começo da profissão tinha que aprender as melodias das músicas somente através do rádio, ao qual ficava aguardando a canção ser tocada para tentar aprender e executá-la com perfeição. Por muitas vezes se manteve com o ouvido coladinho no rádio de pilha aguardando a música ser tocada. Antes de possuir a sua própria sanfona, o amigo Mário Araújo, que era afinador de sanfona, emprestava os acordeões para o ainda garoto tocar. Sua primeira participação em um evento foi em uma véspera de São João na localidade de Várzea Cumprida, no município de Madalena. O Forró aconteceu na casa do Sr. Serafim Marques onde pagou o primeiro cachê ao sanfoneiro. A primeira sanfona foi uma de 48 baixos a qual foi utilizada no forró. O instrumento foi presente do seu irmão Paulo Marques dos Santos. Quando recebeu o presente o mesmo estava com uma felicidade gigantesca, quando escutou do sanfoneiro Raimundo Carlôto que teria que procurar uma sanfona maior como uma de oitenta baixo que o ajudaria no melhor aprendizado, pois a sanfona que possuía não tinha o baixo de sétima a que lhe atrapalharia na aprendizagem.
Em 1981 Nonô veio para a cidade de Quixeramobim, onde formou uma banda com o nome de “Nonô e seus caçulas” que durou até 1991 animando festas por todo o Ceará. No ano de 1984 realizou o seu grande sonho que foi tocar ao lado de Luiz Gonzaga na cidade de Baturité. Segundo os amigos, a história desta festa rendeu a lenda de que Luiz Gonzaga teria tocado com o cabo da sanfona de Nonô após o mesmo ter escondido o cabo que seria utilizado pelo Rei do Baião para ele emprestar e contar essa história por toda a sua vida. Ao ser perguntado a respeito do ocorrido, Nonô apenas sorri e diz que é história do povo, mas que Luiz Gonzaga usou seu cabo para tocar na festa é verdade. Quando veio o fim da banda o mesmo deu um tempo na sanfona e tentou a vida de comerciante. Continuava a tocar agora só para os amigos sem se arriscar a viagens e grandes festas.
Após mais de dez anos sem participar de festas, a saudade foi maior e Luiz Gonzaga dos Santos voltou à ativa levando para o público todo o seu jeito clássico de levar para os seus admiradores o verdadeiro forró defendido por esta figura que até os dias atuais mantém a tradição seguida do Rei do Baião, seu grande inspirador.
Luiz Gonzaga dos Santos é fã sem medidas do rei do baião. Nonô também conquistou vários diplomas com seu trabalho e foi vice-campeão do FERMUZA, festival de músicas de Luiz Gonzaga, realizado na cidade de São João do Rio do Peixe na Paraíba no ano de 2011.
Nonô e família residem na Rua Vereador Edmilson Júnior nº 228, bairro Nova Pompéia.
Contatos
(88) 9210-4332
POR FERNANDO IVO Fotos: osertaoenotícia.com Diogo Barros Edição de texto(colaborador)
Seje também um dos nossos personagens da categoria “Artistas do Sertão”, divulgue seu trabalho e mostre que você é um verdadeiro artista.
Parabéns ao blog por essa bonita iniciativa de valorizar os artistas do sertão, e espero que esse quadro continue a resgatar e enaltecer os artistas que permanecem fazendo o que sabem fazer de melhor no interior do estado.
1 comentários:
Parabéns ao blog por essa bonita iniciativa de valorizar os artistas do sertão, e espero que esse quadro continue a resgatar e enaltecer os artistas que permanecem fazendo o que sabem fazer de melhor no interior do estado.
Postar um comentário