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terça-feira, 3 de agosto de 2010

FÃ CLUBE FAZ HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA

                                                  FERNANDO IVO,NONÔ,DONA TEREZINHA
Nesta ultima segunda-feira, 02, o Fã Clube Viva o Rei Luiz Gonzaga de Quixeramobim participou do programa Crepúsculo Sertanejo na Rádio Difusora Cristal que tem como apresentador o sanfoneiro Luís Gonzaga dos Santos, conhecido como Nonô, para homenagearem o sanfoneiro Luiz Gonzaga do Nascimento, o Gonzagão,pelos seus 21 anos de morte.

O presidente do Fã Clube Fernando Ivo, juntamente com a ex Secretária de Cultura de Quixeramobim e participante do Fã Clube falaram aos ouvintes da importância que foi Luiz Gonzaga para a música popular brasileira e principalmente para o nordeste. Segundo dona Terezinha o mestre Lua, como também era conhecido, não só possuía o dom de tocar sanfona, mas traduzia para suas músicas o sofrimento e a alegria do povo nordestino. “Luiz é uma fonte de música atualíssima, algo que devemos sempre repassar para nossos jovens, ele nos trás em suas canções o que realmente vivemos no dia-a-dia do nordeste, Luiz é eterno e essa é a missão não só de nosso Fã Clube, mas de todos que admiram a nossa cultura, a nossa música, as nossas tradições”.Dona Terezinha também parabenizou a Rádio Difusora Cristal pelos 40 anos de fundação. 
Fernando Ivo contou vários causos que aconteceram na vida do Rei do Baião e lembrou-se de canções que a mais de sessenta anos são cantadas e continuam fazendo sucesso. “Aza Branca foi gravada em 1957, Numa Sala de Reboco em 1964, e ainda hoje não só elas, mas varias canções de Seu Luiz fazem sucesso onde são tocadas, indiferentemente de quem toque, pois o povo gosta do que é bom, e as canções do nosso Eterno Rei do Baião devem sempre estar em nosso repertório. Infelizmente a maioria das rádios se prostituiram juntamente com essas bandas de “Forró” que fazem músicas descartáveis e que nem seus “admiradores” conseguem escutar por mais de uma semana.” Fernando Ivo também parabenizou o Sanfoneiro Nonô por ser sempre um seguidor fiel do mestre Lua e nunca ter abandonado o autêntico Forró.

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