Na III Conferência de Cultura de Quixeramobim, os participantes manifestaram apoio à ideia de se criar um feriado em 13 de março
FOTO: DIVULGAÇÃO
Como forma de preservar a memória de Antônio Conselheiro, que se tornou um dos personagens históricos do País por conta de sua atuação na chamada Guerra de Canudos, a população deste Município pretende criar um feriado em homenagem ao líder comunitário, que nasceu em Quixeramobim. A ideia é que o feriado seja instituído no dia 13 de março - data de nascimento de Antônio Conselheiro.
Para que o feriado possa ser criado, é preciso que um projeto seja aprovado na Câmara Municipal de Quixeramobim, que retoma suas atividades na próxima quarta-feira. A proposta pode partir da Prefeitura, através de uma mensagem do Executivo, ou da própria Casa Legislativa, através de um projeto de lei de algum parlamentar.
Conferência
De acordo com o jornalista Adauto Leitão, um dos apoiadores da ideia, a expectativa da população é que a proposta seja apresentada e votada já no próximo mês. Conforme o jornalista, a iniciativa foi apoiada durante a III Conferencia de Cultura de Quixeramobim, da qual participaram diversos representantes dos movimentos culturais, educadores e empreendedores.
Durante a conferência, relata Leitão, os participantes apoiaram a criação de uma moção propositiva quanto à criação do feriado. Também foi destacada, complementa, a ideia de promover a revitalização da casa onde morava Antônio Conselheiro. Para Leitão, a criação do feriado é uma forma de preservar a imagem de Antônio Conselheiro. "Um feriado movimenta a cidade. As pessoas vão perguntar ´Mas hoje é feriado de quê? Por que foi criado esse dia?´ E isso vai gerar uma reflexão", afirma.
O jornalista compara a valorização da imagem de Antônio Conselheiro no Ceará e na Bahia, onde se deu a Guerra de Canudos. Na Bahia, diz, a memória do líder é mais valorizada, estando atrelada ao setor de turismo. "Aqui, não se tem esse tipo de iniciativa".
Carisma
Filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus, Antônio Conselheiro nasceu, em 13 de março de 1830, em Quixeramobim, onde trabalhou como assistente do Judiciário e obteve prática na construção civil - conhecimento aplicado nas obras de edificação executadas em Canudos.
Antônio Conselheiro se destacou também por seu carisma, arrebanhando seguidores que o acompanhavam pelos sertões. Durante sua atuação em Canudos, foi classificado por opositores como fanático religioso. O nome "Conselheiro" surgiu devido à forma como era receptivo e prestava orientações às pessoas.
FIQUE POR DENTRO
Líder se opôs à instauração da República
Conforme destaca o jornalista Adauto Leitão, Antônio Conselheiro é lembrado por sua atuação messiânica no Arraial de Canudos, na Bahia, onde tombou em 22 de setembro de 1827. Conselheiro se destacou na chamada "Guerra de Canudos", em que confrontou o Exército da República. O líder de Canudos, à época da instalação da República - regime do qual era contrário por simpatia à Monarquia, um fator decisivo para que ele fosse visto como ameaça aos interesses vigentes -, foi alvo de uma reação armada que culminou com a morte de milhares de sertanejos. Versátil, Conselheiro estudou matemática e latim e trabalhou como assistente do Judiciário em Quixeramobim, obtendo a experiência usada na construção civil para edificar Canudos.
Para que o feriado possa ser criado, é preciso que um projeto seja aprovado na Câmara Municipal de Quixeramobim, que retoma suas atividades na próxima quarta-feira. A proposta pode partir da Prefeitura, através de uma mensagem do Executivo, ou da própria Casa Legislativa, através de um projeto de lei de algum parlamentar.
Conferência
De acordo com o jornalista Adauto Leitão, um dos apoiadores da ideia, a expectativa da população é que a proposta seja apresentada e votada já no próximo mês. Conforme o jornalista, a iniciativa foi apoiada durante a III Conferencia de Cultura de Quixeramobim, da qual participaram diversos representantes dos movimentos culturais, educadores e empreendedores.
Durante a conferência, relata Leitão, os participantes apoiaram a criação de uma moção propositiva quanto à criação do feriado. Também foi destacada, complementa, a ideia de promover a revitalização da casa onde morava Antônio Conselheiro. Para Leitão, a criação do feriado é uma forma de preservar a imagem de Antônio Conselheiro. "Um feriado movimenta a cidade. As pessoas vão perguntar ´Mas hoje é feriado de quê? Por que foi criado esse dia?´ E isso vai gerar uma reflexão", afirma.
O jornalista compara a valorização da imagem de Antônio Conselheiro no Ceará e na Bahia, onde se deu a Guerra de Canudos. Na Bahia, diz, a memória do líder é mais valorizada, estando atrelada ao setor de turismo. "Aqui, não se tem esse tipo de iniciativa".
Carisma
Filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus, Antônio Conselheiro nasceu, em 13 de março de 1830, em Quixeramobim, onde trabalhou como assistente do Judiciário e obteve prática na construção civil - conhecimento aplicado nas obras de edificação executadas em Canudos.
Antônio Conselheiro se destacou também por seu carisma, arrebanhando seguidores que o acompanhavam pelos sertões. Durante sua atuação em Canudos, foi classificado por opositores como fanático religioso. O nome "Conselheiro" surgiu devido à forma como era receptivo e prestava orientações às pessoas.
FIQUE POR DENTRO
Líder se opôs à instauração da República
Conforme destaca o jornalista Adauto Leitão, Antônio Conselheiro é lembrado por sua atuação messiânica no Arraial de Canudos, na Bahia, onde tombou em 22 de setembro de 1827. Conselheiro se destacou na chamada "Guerra de Canudos", em que confrontou o Exército da República. O líder de Canudos, à época da instalação da República - regime do qual era contrário por simpatia à Monarquia, um fator decisivo para que ele fosse visto como ameaça aos interesses vigentes -, foi alvo de uma reação armada que culminou com a morte de milhares de sertanejos. Versátil, Conselheiro estudou matemática e latim e trabalhou como assistente do Judiciário em Quixeramobim, obtendo a experiência usada na construção civil para edificar Canudos.
COM INFORMAÇÕES DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
4 comentários:
"Um feriado movimenta a cidade. As pessoas vão perguntar ´Mas hoje é feriado de quê? Por que foi criado esse dia?´ E isso vai gerar uma reflexão", afirma.
_Como gera uma uma refexao e o povo fica mas sem o q fazer.Por isso q o brasil nao vai pra frente aqui no quixeramobim se chover e um feriado.la no japao nao existe isso por isso q sao primeiro em tudo.
pois vai morar no japao...
Querido Anonimo! vivemos no Brasil e vc mora onde? no japão? Os vereadores inventaram até o dia dos evangelicos, pq Antonio conselheiro não pode ser homenageado com um feriado? e, sim se chove muito vc vai trablhar? tão direito vc hein? kkkk...acorda querido! bejim
Pra que mais um feriado? Não sou contra a homenagem, mas um feriado é desnecessário. Só prejudica a cidade.
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