Intelectuais do Município, entre escritores, juízes, professores e escritores, participaram da reunião para fundação da entidade
A Terra dos Monólitos, como Quixadá também é conhecida literariamente por seus encantos naturais, acaba de se tornar a primeira cidade do Sertão Central a fundar uma Academia de Letras. Na noite da última quinta-feira, 19, escritores da terra e alguns convidados formalizaram a ata de criação da Academia Quixadaense de Letras (AQL).
Dez intelectuais se reuniram na residência do casal João Eudes Costa e Ângela Borges Pereira, no Centro desta cidade, e celebraram o momento histórico para a cultura regional. Na oportunidade, definiram a data da solenidade oficial de fundação da Academia. Será no aniversário de emancipação do Município, no dia 27 de outubro.
A casa do casal se transformou no espaço cultural provisório em razão de serem os principais incentivadores da formação do colegiado literário. Além de João Eudes ser muito procurado por estudantes, pesquisadores e profissionais da imprensa em busca de relatos da "História de Quixadá", a filha adolescente, Bruna Borges, também é escritora. Conforme João Eudes Costa, a ideia da Academia surgiu do amigo jornalista Wanderley Barbosa. Não se concebia uma cidade com tantos literatos, tendo inclusive a imortal da Academia Brasileira de Letras, Rachel de Queiroz, como ilustre filha, não ter uma instituição oficial de cunho literário e linguístico.
A esposa, Ângela Borges, foi a responsável pela articulação do grupo. Segundo ela, foram meses de pesquisas e contatos com cada um dos membros. Era preciso certificar a origem e a situação de cada um deles. Havia também a necessidade de confirmar o interesse e o compromisso dos membros. A assiduidade às reuniões, as quais serão realizadas mensalmente, será um dos critérios para permanência na agremiação literária. O acadêmico será expulso caso não participe dos encontros, conforme os participantes. Em seguida, elegeram a diretoria da AQL.
No encontro, os membros também aprovaram outro importante critério para ingresso na Academia. Terão assento somente os escritores nascidos no Município ou naturalizados. O título de cidadania, emitido pela Câmara de Vereadores, vale como certificação pública.
O juiz de direito Marcos Mairton será um dos contemplados. Ele nasceu em Fortaleza. No próximo dia 25, ele se tornará cidadão quixadaense. A solenidade está prevista para 19 horas, na Câmara Municipal. Na oportunidade, o magistrado escritor lançara seu novo livro, "O Mistério dos Monólitos de Quixadá", editado pela Ensinamento Editora, com ilustrações de Valdércio Costa. Será uma data muito especial, em que se comemora o Dia do Escritor.
Orgulho
Segundo João Eudes, a concretização da criação de uma Academia de Letras na sua cidade é motivo de orgulho para muitos literatos e conterrâneos. Existem poucas instituições dessa natureza no Ceará.
Do conhecimento dele, além de Fortaleza, Lavras da Mangabeira, Ipu, Sobral e Crato estão na lista. Quixadá se destacará entre elas. Rachel de Queiroz foi nomeada patrona da AQL. O lema é "Lectura hominem illustrat", que, em latim, significa "A leitura ilumina o homem". O brasão ainda será bordado na vestimenta especial dos acadêmicos, mas os símbolos já foram escolhidos pelos participantes: a Galinha Choca e um livro aberto.
Membros
Os primeiros membros da AQL são: a estudante Bruna Borges Costa, os professores Francisco Carlos Carvalho da Silva, Maria Angélica Nogueira Bezerra, Maria das Graças Ferreira Lima, Gilnei Neves Nepomuceno, Maria Zeneida Costa, Francisco Jardes Nobre de Araújo, a historiadora Elisangela Martins da Silva Cruz, o coronel do Exército João Xavier de Holanda, o coronel da Polícia Militar Adail Bessa de Queiroz, o médico Manoel Dias da Fonseca Neto, o economista José Nilson Ferreira Gomes Filho, o cineasta Antonio Clébio Viriato Ribeiro, o juiz federal Marcos Mairton da Silva e o bancário João Eudes Cavalcante Costa, eleito o primeiro presidente-escritor da AQL.
Mais informações:
Academia Quixadaense de Letras
Sertão Central
Telefone: (88) 3412.0723
ALEX PIMENTELCOLABORADOR
Dez intelectuais se reuniram na residência do casal João Eudes Costa e Ângela Borges Pereira, no Centro desta cidade, e celebraram o momento histórico para a cultura regional. Na oportunidade, definiram a data da solenidade oficial de fundação da Academia. Será no aniversário de emancipação do Município, no dia 27 de outubro.
A casa do casal se transformou no espaço cultural provisório em razão de serem os principais incentivadores da formação do colegiado literário. Além de João Eudes ser muito procurado por estudantes, pesquisadores e profissionais da imprensa em busca de relatos da "História de Quixadá", a filha adolescente, Bruna Borges, também é escritora. Conforme João Eudes Costa, a ideia da Academia surgiu do amigo jornalista Wanderley Barbosa. Não se concebia uma cidade com tantos literatos, tendo inclusive a imortal da Academia Brasileira de Letras, Rachel de Queiroz, como ilustre filha, não ter uma instituição oficial de cunho literário e linguístico.
A esposa, Ângela Borges, foi a responsável pela articulação do grupo. Segundo ela, foram meses de pesquisas e contatos com cada um dos membros. Era preciso certificar a origem e a situação de cada um deles. Havia também a necessidade de confirmar o interesse e o compromisso dos membros. A assiduidade às reuniões, as quais serão realizadas mensalmente, será um dos critérios para permanência na agremiação literária. O acadêmico será expulso caso não participe dos encontros, conforme os participantes. Em seguida, elegeram a diretoria da AQL.
No encontro, os membros também aprovaram outro importante critério para ingresso na Academia. Terão assento somente os escritores nascidos no Município ou naturalizados. O título de cidadania, emitido pela Câmara de Vereadores, vale como certificação pública.
O juiz de direito Marcos Mairton será um dos contemplados. Ele nasceu em Fortaleza. No próximo dia 25, ele se tornará cidadão quixadaense. A solenidade está prevista para 19 horas, na Câmara Municipal. Na oportunidade, o magistrado escritor lançara seu novo livro, "O Mistério dos Monólitos de Quixadá", editado pela Ensinamento Editora, com ilustrações de Valdércio Costa. Será uma data muito especial, em que se comemora o Dia do Escritor.
Orgulho
Segundo João Eudes, a concretização da criação de uma Academia de Letras na sua cidade é motivo de orgulho para muitos literatos e conterrâneos. Existem poucas instituições dessa natureza no Ceará.
Do conhecimento dele, além de Fortaleza, Lavras da Mangabeira, Ipu, Sobral e Crato estão na lista. Quixadá se destacará entre elas. Rachel de Queiroz foi nomeada patrona da AQL. O lema é "Lectura hominem illustrat", que, em latim, significa "A leitura ilumina o homem". O brasão ainda será bordado na vestimenta especial dos acadêmicos, mas os símbolos já foram escolhidos pelos participantes: a Galinha Choca e um livro aberto.
Membros
Os primeiros membros da AQL são: a estudante Bruna Borges Costa, os professores Francisco Carlos Carvalho da Silva, Maria Angélica Nogueira Bezerra, Maria das Graças Ferreira Lima, Gilnei Neves Nepomuceno, Maria Zeneida Costa, Francisco Jardes Nobre de Araújo, a historiadora Elisangela Martins da Silva Cruz, o coronel do Exército João Xavier de Holanda, o coronel da Polícia Militar Adail Bessa de Queiroz, o médico Manoel Dias da Fonseca Neto, o economista José Nilson Ferreira Gomes Filho, o cineasta Antonio Clébio Viriato Ribeiro, o juiz federal Marcos Mairton da Silva e o bancário João Eudes Cavalcante Costa, eleito o primeiro presidente-escritor da AQL.
Mais informações:
Academia Quixadaense de Letras
Sertão Central
Telefone: (88) 3412.0723
ALEX PIMENTELCOLABORADOR
COM INFORMAÇÕES E FOTO DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
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