Segunda parte do filme poderá ser em Quixeramobim porque ruas estão em estado degradante, afirma diretor.
O ator da rede globo de televisão, Alexandre Mandarino, um dos principais do longa-metragem “gato preto”, que está sendo gravado no município de Quixadá, com a direção de Clébio Viriato Ribeiro, não mediu palavras em entrevista ao portal Revista Central, o global disse que Quixadá parece um cenário de Guerra, dando referência ao estado degradante das ruas e avenidas que estão esburacadas. “falta zelo com a coisa pública”, cita.
“Tenho viajado por todo país, sul, sudeste, centro este, norte e agora nordeste, e uma coisa que realmente é impressionante é a falta de cuidado urbanístico da cidade. Quando você chega à cidade parece que você chega em um momento de guerra, é uma cidade que não merece por ter uma beleza natural sensacional”, o ator fala da avenida Jesus, Maria e José que dá acesso a Fortaleza, por sua vez está a mais de 3 anos esperando uma reforma.
“É muito feio você chegar em um local desse, que você percebe que não é um local pobre, sei que há dinheiro rolando aqui, existe um movimento financeiro na cidade, não é permissível. No Rio de Janeiro, agente sabe onde fica Quixadá”, ele destacou como fonte Rachel de Queiroz e o diretor Clébio. “O povo não merece este descaso”, concluiu. Em off o autor deixou claro que está gostando das pessoas, porém, ficou revoltado porque são poucas as cidades onde existem tantas belezas naturais e logo aqui onde há não receber os devidos zelos.
De acordo com o diretor Clébio Ribeiro, a primeira fase do filme “Gato Preto” está prevista para conclusão na próxima quarta-feira,23, porém, a segunda fase só será gravada em Quixadá se a malha viária passar por reforma, caso contrario o cenário será Quixeramobim, “a segunda parte queria que Quixadá estivesse com a sua malha viária melhor, porque o filme acontece todo no centro urbano, ai mostrar essa cidade como ela está suja e esburacada, é melhor ir pra Quixeramobim”.
A situação dos buracos na cidade já é um problema crônico, muitos prejuízos e gozações são corriqueiros entre aqueles que têm visitado a terra dos Monólitos.
FONTE: REVISTA CENTRAL
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