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domingo, 31 de julho de 2011

CEMITÉRIOS ESTÃO SEM ESPAÇO PARA SEPULTAMENTOS


Drama se repete em várias regiões do estado


Em Quixadá a situação dos cemitérios públicos da maioria das cidades da região Centro do Estado é praticamente a mesma. Resta pouco espaço. Em alguns, como Quixadá, Quixeramobim e Pedra Branca não há condição de abrir mais covas. A situação é praticamente a mesma, levantada pela reportagem faz dois anos. As prefeituras alegam empenho na solução do problema, mas resolvê-lo em um dos momentos de maior dor para as famílias, só com a caridade de quem já possui lugarzinho nesses locais. Os administradores e coveiros facilitam os enterros.


Em Quixadá, apesar da lotação no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, a Prefeitura disponibiliza túmulos para a população carente no Parque Nova Jerusalém, o único particular na região. Mesmo assim, o Departamento Municipal de Administração de Bens e Serviços Públicos (Demasp) trabalha para adquirir uma área vizinha e ofertar mais vagas, explica seu presidente, Helano Bezerra. Embora melhor estruturado, o novo local fica um pouco distante do Centro da cidade. Quem não tem transporte é obrigado a alugar carro ou pagar mototáxi.
Em Quixeramobim, a situação é um pouco mais complicada. A Prefeitura aguarda a desapropriação de uma área situada ao lado do Cemitério Nossa Senhora do Carmo. No terreno funcionou o Tiro de Guerra da cidade. Segundo a assessoria do secretário de Infraestrutura, Aloísio Cosmo, algumas famílias moram naquele local. Estão aguardando indenização. Os imóveis, utilizados como residência, são do Departamento de Obras contra as Secas (Dnocs). A ação está na Justiça.

A melhor situação na região é a de Pedra Branca. A população conta com novo cemitério há mais de ano. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Juarez Frutuoso, o existente na cidade, São Sebastião ou Parque Largo, não atendia mais a necessidade dos moradores. Os parques santos da cidade são administrados pela Paróquia de São João Batista.

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