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domingo, 7 de agosto de 2011

QUIXERAMOBIM É SEDE DE SEMINÁRIO SOBRE ALGODÃO AGROECOLÓGICO




Na manhã desta sexta-feira, 05, no Hotel Veredas do Sertão, em Quixeramobim, o Projeto Dom Helder Câmara realizou seminário para se discutir as estratégias das cadeias produtivas para a sustentabilidade sócio econômica ambiental da agricultura familiar, além das práticas do cultivo do algodão agroecológico na região do Sertão Central.

Estiveram presente ao encontro o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Nelson Martins, o Diretor do Projeto Dom Helder Câmara, Expedito Rufino, o representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Napoleão Beltrão, o presidente da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce), José Maria Pimenta, além de empresários e agricultores de Quixeramobim e região.

A cultura do algodão no Nordeste do Brasil foi durante muito tempo a principal fonte de renda. Com o surgimento do bicudo e a introdução dos pacotes tecnológicos, essa cultura obteve um declínio na produção. Atualmente, o algodão vem sendo plantado no Nordeste como suporte financeiro. O objetivo desse trabalho é avaliar de forma participativa a produtividade do algodão agroecológico em dois sistemas de produção.

A metodologia utilizada foi a participatividade através do monitoramento de cada unidade de produção familiar, bem como a valorização das experiências locais de produção. Nos assentamentos trabalhados, foram observados que existem diferentes sistemas de produção para a cultura do algodão agroecológico. Todos os sistemas de produção de algodão agroecológico observados se mostraram relevantes dentro do contexto de sustentabilidade na agricultura familiar.

Segundo Expedito Rufino, Diretor do Projeto Dom Helder Câmara, “esse é um projeto novo, que trás culturas antigas, mas com o jeito diferente de fazer. É um algodão que possui uma crescente hoje no mercado por ser um produto que não utiliza fertilizantes, daí o nome de algodão agroecológico, um produto orgânico, e hoje os agricultores estão conseguindo fazer o cultivo desse produto com muita maestria e estão dando conta do trabalho”, disse.

Para o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Nelson Martins, é uma experiência muita rica, “permiti que os próprios agricultores, ao mesmo tempo em que executam o projeto, também possam planejar o mesmo, então é uma experiência de protagonismo muito forte”.

O Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC) atende a assentamentos de mais cinco municípios do Sertão Central: Quixadá, Quixeramobim, Choró, Banabuiú e Senador Pompeu, totalizando 1.692 famílias na região centro do Estado.

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