Há pouco mais de uma década, essa abundância era apenas um sonho para
as 180 famílias que vivem na região, uma das mais áridas do Brasil.
“Nossa agricultura era de sequeiro. Se chovesse, a gente colhia. Do
contrário, era perda total”, lembra o presidente da associação local de
pequenos agricultores, Deusimar Cândido. A situação agora é outra, ele
relata. “Plantamos frutas e verduras com a certeza de que vamos colher.
Cada família consegue tirar pelo menos R$ 1,5 mil ao mês”.
“A irrigação por gotejamento dá certo no semiárido porque com ela os
agricultores podem diversificar a produção e melhorar a colheita sem
gastar muita água”, explica a especialista em desenvolvimento rural no Banco Mundial, Fátima Amazonas.
Desde 2001, quando começou a primeira fase do trabalho,
aproximadamente 185,5 mil famílias em todo o Ceará tiveram benefícios
parecidos.
Em novembro passado, começou uma nova etapa da iniciativa, que vai
até o fim de 2016. Nessa fase, água e saneamento serão levados a 60 mil
famílias rurais. Elas também terão a chance de aprender técnicas
agrícolas sustentáveis e ampliar o acesso aos mercados consumidores.
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